É inadmissível nos tempos actuais que a UEFA permita que se realize um jogo da Liga dos Campeões num campo sem condições próprias para a prática do futebol. Aquilo é um autentico pelado, até deu dó olhar para aquela amostra de relva.
Foi uma pena sofrermos aquele golo logo após se ter conseguido o empate. Nem deu tempo para festejar. Ainda por cima envolvendo o grande Maxi Pereira, jogador que admiro pela sua entrega e dedicação ao Benfica. Não merecia aquele azar, pois fez um excelente jogo, especialmente na primeira parte em que até marcou o primeiro golo do Benfica.
Jorge Jesus decidiu deixar no banco Aimar e Nolito. Nos primeiros minutos do jogo não houve grande supremacia de uma equipa sobre a outra. A equipa do Benfica mostrou-se tranquila e ao fim do primeiro quarto de hora pareceu querer tomar conta do jogo. À medida que se vai jogando mais jogos na Liga dos Campeões mais traquejo se adquire, sendo por isso essencial que se consiga todos os anos o apuramento para a Liga Milionária.
Eis então que surge o ataque de uma besta em campo. Bruno Alves decide tirar do jogo - com a brutalidade que se lhe conhece - o Rodrigo, peça essencial no esquema posto em campo por Jorge Jesus, que assim teve que mandar entrar Aimar.Aquela besta do Bruno Alves ainda tem a lata de vir para a televisão dizer que só tentou jogar a bola, só lhe faltaram as asas para ser um anjinho. Concerteza que vai ter a recepção merecida quando entrar no Estádio da Luz. Ele que dizia que não compreendia porque é que não deveria ser bem recebido pelos benfiquistas. Será que agora já compreende? O que não se compreende também é o árbitro ter consentido que aquela besta continuasse impunemente em campo até ao fim do jogo. Com toda a certeza não seguiu as indicações que a U.E.F.A lhe ensinou. Tenho vergonha que a minha Selecção Nacional dê guarida a um carniceiro destes.
Da falta do bruto sobre o Rodrigo, resultou o primeiro golo do Benfica marcado pelo Maxi Pereira na recarga ao remate de Cardoso.
O Zenit pareceu espicaçado pelo golo do Benfica e durante mais ou menos 5 minutos exerceu uma grande pressão sobre o Benfica, mostrando Artur estar à altura, tal como vem sendo hábito esta época. Foi nessa fase que o Zenit marcou o golo do empate.
Uma palavra para o espírito de sacrifício dos jogadores do Benfica que nunca viraram a cara à luta, dando tudo o que tinham em campo. Jogar num campo daqueles e debaixo daquela temperatura é uma violência.
Na televisão vê-se uma imagem do Aimar que vale por mil palavras, em que mostra a dificuldade que ele estava a ter para respirar.
Por volta dos 70 minutos de jogo, o Zenit marca o segundo golo e o Benfica acusou esse golpe mas lá se recompôs e a cerca de 3 minutos do fim, o Benfica volta a empatar o jogo, dando grande alegria a todos os benfiquistas. Confesso que soltei um grito, que deve ter assustado a vizinhança.
Ainda estava a acabar o grito de vitória quando parte da temperatura que estava naquele estádio me chegou à cara, ficando completamente gelado.Foi uma pena aquele deslize do Maxi, mas temos de continuar a confiar nesta equipa e era o que faltava se não tivéssemos capacidade para ganhar aos Russos na nossa Catedral. Por isso pensamento positivo é que é preciso. Só tenho pena que o Mago Aimar não possa jogar na segunda mão, seria um jogo ideal para explanar todo o seu futebol e iria com toda a certeza conduzir a equipa na busca do golo.
E pronto, já não me lembrava de sentir aquela angustia de quando o Benfica não ganha, amanhã ainda não terá passado mas seguramente na sexta feira já estarei melhor, pronto para o jogo que se segue com o Guimarães que será importantíssimo ganhar, para retomarmos a senda das vitórias e não dar-mos azo a que venham os abutres sempre prontos a actuar.
Após escrever este post sinto uma grande força dentro de mim, uma paixão cada vez maior pelo Benfica. Nas vitórias é fácil apoiar, nas derrotas é essencial mostrar que estamos com eles.
Força Benfica.
Já falta pouco para sermos 200...
ResponderEliminarPetição Benfica fora da Sport TV
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